domingo, 24 de julho de 2022

- Poema #26 - [falsa introdução, erro por dentro da obra]


Poema #26: Constante do livro - "Despejos da Mente" 

[falsa introdução, erro por dentro da obra] 40703060-200 


fontanela fechada. esta obra segue métricas do próprio autor, experimento e pesquisa acerca de possibilidades duma auto epistemologia entre sua constituição física, identidade motora e a psique. formato apropriado para o encaixe duma mão, sinta a fissura parietal, lombada do livro crânio-declamador. não nega semelhança com alfarrábio qualquer esquecido, capa e contracapa ilegíveis. não faz exigências de legitimidade por não buscar referências, pudores artísticos, escoras da aceitação ou prótese para se validar. segue o seu caminho nesta ausência ininterrupta. o livro vence autonomias binárias entre autor e obra; livro e leitor; autor e leitor. é versado de enigmas, jogos transportados que poderão ser descobertos, também encobertos pelo desinteresse e distanciamento. revelados em algum momento, no entanto, poderão se perder para sempre nas profundezas do corpo da mente do intrapoeta. nada neste registro foi feito sem que antes fosse um crime premeditado, incorrendo em inúmeras propostas, eliminando espaços mentais, (oco craneano) nenhum dos Despejos da Mente passaram sem que estivessem bem amarrados, aprisionados num vórtice meta-Despejos-Mentais. medido e mesclado com forma e profundidade distópica, planos e dimensões reais. apresenta aprisionamento, volume, mentiras. esse dolicocéfalo em laudas carrega uma constante fisiopatologia palavreada, hemisférios versados, substância negra... esfenoide camuflado. sistema límbico transcrito inconscientemente.

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